sábado, 25 de novembro de 2017

É importante derrotar as elites do atraso

Por mais críticas que se façam e se tenha que fazer ao PT, com ele ocorreu algo inédito na história política do país. Alguém do andar de baixo conseguiu furar a blindagem que as classes do poder, da comunicação e do dinheiro, por séculos, montaram, para minimizer ao máximo políticas públicas em benefício de milhões de empobrecidos. O mote era: políticas ricas para os ricos e políticas pobres para os pobres. Assim estes não se rebelariam.

A verdade é que as elites endinheiradas nunca aceitaram um operário, eleito por voto popular e chegar ao poder central. É fato que elas também se beneficiaram, pois a natureza de sua acumulação, uma das mais altas do mundo, sequer foi tocada.

Mas permanecia aquele espinho dolorido: ter que aceitar que o lugar supostamente deles, fosse ocupado por alguém vindo de fora, sobrevivente da grande tribulação, imposta aos pobres, negros, indígenas, operarios durante todo o tempo da existência do Brasil. O nome de seu horror é Luiz Inácio Lula da Silva.

Agora esta elite despertou. Deu-se conta de que estas políticas de inclusão social poderiam se consolidar e modificar a lógica de sua abusiva acumulação.

Como é conhecido pelos historiadores que leram e leem a nossa história a partir das vítimas, como é o caso do mulato Capistrano de Abreu, do acadêmico José Honório Rodrigues e do sociólogo Jessé Souza entre outros, diferente da história oficial, sempre escrita pela mão branca, todas as vezes que as classes subalternas ergueram a cabeça, buscando melhorar a vida, esta cabeça foi logo golpeada e os pobres reconduzidos à margem, de onde nunca deveriam ter saído.

A violência nas várias fases de nossa história, foi sempre dura, com prisões, exílios, fuzilamentos e enforcamentos ao revoltosos e particularmente com referência aos pobres e negros, este últimos centenas deles assassinados ainda neste ano.

A politica de conciliação entre si das classes opulentas, à revelia dos reclamos populares, sempre detiveram o poder e os meios de controle e repressão. E o usaram vastamente.

Não é diferente no atual golpe jurídico-parlamentar de 2016 que injustamente apeou do poder a Presidenta Dilma Rousseff. O golpe não precisou mais de cassetetes e de tanques. Bastou aliciar as elites endinheiradas, as 270 mil pessoas (menos de 1% da populace) que controlam mais da metade do fluxo financeiro do país, associdas aos meios massivos de comuinicação, claramente golpistas e anti-populares, para assaltar o poder de Estado e a partir daí fazer as reformas que os beneficiam absurdamente.

O Brasil ocupa uma posição importante no cenário geopolítico mundial. É a sétima economia do mundo, controla o Atlântico Sul e está voltada para a Africa. Esta área, na estratégia do Pentágono que cuida, ao sul, pela segurança do Império norte-americano, estava a descoberto. Havia aí um país, chamado Brasil, chave para a economia futura, baseada na ecologia, que tentava conduzir um projeto de nação autônomo e soberano, mas aberto à nova fase planetária da humanidade. Precisava ser controlado.

A Quarta Frota que fora suspensa em 1950, voltou a partir dos anos 90 a ser ativada com todo um arsenal bélico, capaz de destruir qualquer país oponente. Ela vigia especialmente a  zona do pré-sal, onde se encontram as jazidas de petroleo e de gás, as maispromissoras do planeta.

Consoante a própria estratégia do Pentágono, bem estudada pelo recém falecido Moniz Bandeira e denunciada nos EUA por Noam Chomsky, era decisivo desestabiizar os governos progressitas latino-americanos, desfigurar suas lideranças, desmoralizar a política como o mundo do sujo e do corrupto e forçar a diminuição do Estado em favor da expansão do mercado, o verdadeiro conductor, creem eles, dos destinos do país. Pertence à esta estratégia difundir o ódio ao pobre, ao negro e aos opositores deste  projeto entreguista.

Pois este é o projeto atual das elites do atraso (no dizer de Jessé Souza). Não pensam num projeto de nação, preferem uma incorporação, mesmo subalterna, ao projeto imperial. Aceitam, sem maiores reticências, a sua recolonização para serem meros esportadores de commodities para os países centrais.

Argumentam: para que termos uma indústria própria e um caminho próprio para o desenvolvimento, se tudo já está construído e montado pelas forças que dominam o mundo? Para que reinventar a roda? Esquecem que sem um projeto nacional com sua indústria própria e sua forma de realizar o desenvolvimento social se confere dignidade, autonomia e grandeza ao país. Ademais, ele não apenas copia, senão que cria através de nossos centros de pesquisa que, em algumas áreas, são pioneiros no mundo. Por isso há estudantes europeus e norte-americanos que vêm estudar em nossos centros acadêmicos.

O capital não tem pátria, apenas interesses no Brasil e em qualquer parte do mundo. Estas elites do atraso colocam-se decididamente do lado do Império e de seus interesses globais.

Atrás do vergonhoso desmonte dos avanços sociais com o propósito de transferir a riqueza da nação e dos pobres para os já super-ricos, estão estas vorazes elites do atraso. Estão reconduzindo o Brasil às condições do século XIX até com trabalho semelhante ao escravo.

Bem intuíu, pesaroso, Celso Furtado no entardecer de sua vida, que as forças contrárias à construção do Brasil como nação forte, vigorosa e ecumênica, poderiam triunfar e destarte interromper o nosso processo de refundação do Brasil. Basta ler seus dois livros: Brasil: a construção interrompida (1993) e o outro O longo amanhecer (1999).

Nas próximas eleições devemos derrotar democraticamente estas elites do atraso, porque querem implacavelmente acabar de desmontar o Brasil social, pois não mostram nenhum interesse pelo país e pelo destino do povo, apenas na medida em que cria oportunidades de negócios.

Se por nosso infelicidade, triunfarem, poderão levar consigo outros países latino-americanos para o mesmo caminho fatal. Teríamos sociedades altamente controladas, ricas por um lado e paupérrimas por outro, tremendo com medo da violência que fatalmente surgeriria como está efetivamente surgindo com a polícia militar fazendo a obra repressiva dos militares no tempo da ditadura civil-militar de 1964.

Então, seríamos ainda positivamente cordiais? Que a lucidez do povo nos livre deste desastre.

Leonardo Boff é articulista do JB on line e escreveu: Brasil: concluir a refundação ou prolongar a dependência? a sair em breve pela Vozes de Petrópolis.

domingo, 29 de outubro de 2017

Jesus hoje

Hoje, muitos louvam Jesus e lhes dão graças,  mas se ele aqui voltasse, não no esplendor de sua glória, mas como um simples filho de carpinteiro curando os doentes e defendendo os injustiçados, ia ser trucidado novamente,  pelos homens de "BEM". E ainda iam dizer que ele tinha sido eliminado porque não tinha autorização do CRM nem da OAB para atuar nessas áreas.

sábado, 28 de outubro de 2017

Dia do Servidor público

Diante da falta de caráter de quem está no poder,  pergunto.
O que podemos comemorar no dia de hoje?
A desordem assola o país e não é culpa do servidor público que ganha um salário que na maioria das vezes não dá pra suprir as necessidades primárias de sua família. Carrega a máquina pública nas costas e ainda é taxado de preguiçoso e outros adjetivos que é melhor nem falar...o que comemorar? Só se for as leis pra escravizar ainda mais essa classe de trabalhadores.

sábado, 4 de março de 2017

Lula o 'pobre' presidente.

Lula veio do meio das camadas mais sofridas da nossa gente, do meio da plebe ignara, como dizem os engravatados que "pensam" o mundo. Conseguiu uma façanha nunca dantes vista, governar com êxito uma nação onde a desigualdade era abissal.  Ele não extinguiu a desigualdade, mais reduziu e muito. Isso jamais será perdoado pelos engravatados que governam sempre para atender os intereses dos grandes grupos econômicos do nosso planeta.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

O fiel da balança dele é feio

Moro afirma que Cunha
tentou constranger e intimidar Temer. Magistrado disse que ex-deputado não abandonou método de ‘extorsão e chantagem’

Indiretamente eese juiz que gosta de aparecer nos olofotes da velha midia,  admite que Cunha chatagiou Dilma com as PAUTAS BOMBA

Pautas Bomba = São projetos de lei como ajustes salariais, ou o bloqueio de novas formas de arrecadação que tiram todas as chances do governo colocar a economia nos trilhos, poupe gastos e atinja a meta fiscal.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

FIRMEZA

Quanto mais eu vejo o carater desses que são contra LULA e sua familia, mais eu sou a favor desse metalurgico que não tem diploma de DOUTOR, mas, deu oportunidades para o  filho do pobre TER. Homem humilde que veio la das bases e foi aclamado pelo povo nos dois mandatos consecutivos que exerceu como presidente do nosso país. Saiu do governo com o maior índice de aprovação popular, ou seja, mais de 80% de aprovação. Foi preso por ter incluído o pobre no orçamento e por ter mediado conflitos externos, logrando êxito e evitando a guerra entre muitos povos. Sempre com muita firmeza em suas palavras, mesmo preso continua lutando pelo povo brasileiro é pela paz mundial.

MALDADES

Buscas da Lava Jato abalaram saúde de Dona Marisa Letícia, dizem amigos. O preço por ousar sair do borralho.
Meu pai também teve a saúde abalada por ato insano de um facínora chamado FHC em agosto de 2001, indo a óbito em 29 de janeiro de 2002.