sexta-feira, 19 de abril de 2019

OLHO D'AGUA

Existe um olho d'água em um lugar encantado no baixo Madeira que só se deixa ver no verão, quando as águas barrentas do Rio Madeira baixam de volume.
Ele tem o som de uma pequena cachoeira, que por sinal é muito agradável aos ouvidos e um espetáculo para os olhos. Suas águas são cristalinas. Quem tem o prazer de beber e banhar-se nessa água, sempre quer mais. A força dessa água que jorra por entre as pedras faz a gente perceber o quanto é necessário preservar o meio ambiente para que as futuras gerações também possam contemplar essa maravilha da natureza. Vamos todos juntos cuidar da nossa casa comum que é todo o nosso planeta, nossa mãe Terra.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

A seleção não é a mesma

A derrota daquela seleção na Espanha no estádio Sarriá  em 1982 foi bem diferente da humilhação no Mineirão em 2014. Em 1982 o Brasil conquistou o mundo com seu futebol arte mesmo sendo derrotado por 3 a 2 pela Italia. Em 2014 o mundo do futebol que amava a seleção canarinho e adorava ve-la jogar, se desencantou com o vexame do 7 a 1 para a Alemanha, meticulosamente armado para descaracterizar o Brasil que tinha preparado com exito um dos mais belos eventos esportivos do planeta. O resultado está aí. Só um cego não vê. E olha que sou eu que tenho dificuldade visual.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Lula é livre

Se olharmos bem direitinho veremos que Lula é livre mesmo.  Presos são todos seus algozes. Presos ao ódio e ao ridículo, diante do mundo inteiro, por tentarem macular, por pura inveja e ira, o nome do homem que tirou milhões da extrema miséria.
Ele governou um país complexo como é o Brasil por oito anos e conseguiu êxito emplementando programas sociais de grande magnitude e deixando os doutores perplexos com o impactante sucesso na restrição da desigualdade que era abissal no nosso país. 

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Lula, o perseguido

Todos sabem, sem necessitar conhecer precisamente os números, que o salário mínimo aumentou de 81 para quase 300 dólares depois que Lula foi eleito, que a renda per capita saiu de 2.810 dólares em 2002 para 10.183 dólares em 2015, e que a economia cresceu, também segundo o Banco Mundial,  praticamente 5 vezes, de 504 bilhões de dólares em 2002  para quase 2.4 trilhões de dólares em 2014.
Que o preço do gás e da gasolina, ficaran praticamente sob controle durante anos e que foram construídas no nordeste mais de um milhão de cisternas,  e, em todo o país, quase 3 milhões de casas populares para pessoas de baixa renda que não tinham chance nenhuma de algum dia possuírem uma casa própria. Esse Programa de Aceleração do Crescimento ocorreu  aqui, enquanto a velha Europa e os USA estavam em plena decadência. Por causa disso tudo, Lula atraiu para si um ódio que só será aplacado quando sua  cabeça for exibida na sala de visitas da casa grande, sob o som estridente dos gritos dos lacaios que do lado de fora soltarão rojões e dançarão para comemorar a vitória dos seus tiranos senhores donos do grande capital, que odeiam o povo honrado e trabalhador.

sábado, 25 de novembro de 2017

É importante derrotar as elites do atraso

Por mais críticas que se façam e se tenha que fazer ao PT, com ele ocorreu algo inédito na história política do país. Alguém do andar de baixo conseguiu furar a blindagem que as classes do poder, da comunicação e do dinheiro, por séculos, montaram, para minimizer ao máximo políticas públicas em benefício de milhões de empobrecidos. O mote era: políticas ricas para os ricos e políticas pobres para os pobres. Assim estes não se rebelariam.

A verdade é que as elites endinheiradas nunca aceitaram um operário, eleito por voto popular e chegar ao poder central. É fato que elas também se beneficiaram, pois a natureza de sua acumulação, uma das mais altas do mundo, sequer foi tocada.

Mas permanecia aquele espinho dolorido: ter que aceitar que o lugar supostamente deles, fosse ocupado por alguém vindo de fora, sobrevivente da grande tribulação, imposta aos pobres, negros, indígenas, operarios durante todo o tempo da existência do Brasil. O nome de seu horror é Luiz Inácio Lula da Silva.

Agora esta elite despertou. Deu-se conta de que estas políticas de inclusão social poderiam se consolidar e modificar a lógica de sua abusiva acumulação.

Como é conhecido pelos historiadores que leram e leem a nossa história a partir das vítimas, como é o caso do mulato Capistrano de Abreu, do acadêmico José Honório Rodrigues e do sociólogo Jessé Souza entre outros, diferente da história oficial, sempre escrita pela mão branca, todas as vezes que as classes subalternas ergueram a cabeça, buscando melhorar a vida, esta cabeça foi logo golpeada e os pobres reconduzidos à margem, de onde nunca deveriam ter saído.

A violência nas várias fases de nossa história, foi sempre dura, com prisões, exílios, fuzilamentos e enforcamentos ao revoltosos e particularmente com referência aos pobres e negros, este últimos centenas deles assassinados ainda neste ano.

A politica de conciliação entre si das classes opulentas, à revelia dos reclamos populares, sempre detiveram o poder e os meios de controle e repressão. E o usaram vastamente.

Não é diferente no atual golpe jurídico-parlamentar de 2016 que injustamente apeou do poder a Presidenta Dilma Rousseff. O golpe não precisou mais de cassetetes e de tanques. Bastou aliciar as elites endinheiradas, as 270 mil pessoas (menos de 1% da populace) que controlam mais da metade do fluxo financeiro do país, associdas aos meios massivos de comuinicação, claramente golpistas e anti-populares, para assaltar o poder de Estado e a partir daí fazer as reformas que os beneficiam absurdamente.

O Brasil ocupa uma posição importante no cenário geopolítico mundial. É a sétima economia do mundo, controla o Atlântico Sul e está voltada para a Africa. Esta área, na estratégia do Pentágono que cuida, ao sul, pela segurança do Império norte-americano, estava a descoberto. Havia aí um país, chamado Brasil, chave para a economia futura, baseada na ecologia, que tentava conduzir um projeto de nação autônomo e soberano, mas aberto à nova fase planetária da humanidade. Precisava ser controlado.

A Quarta Frota que fora suspensa em 1950, voltou a partir dos anos 90 a ser ativada com todo um arsenal bélico, capaz de destruir qualquer país oponente. Ela vigia especialmente a  zona do pré-sal, onde se encontram as jazidas de petroleo e de gás, as maispromissoras do planeta.

Consoante a própria estratégia do Pentágono, bem estudada pelo recém falecido Moniz Bandeira e denunciada nos EUA por Noam Chomsky, era decisivo desestabiizar os governos progressitas latino-americanos, desfigurar suas lideranças, desmoralizar a política como o mundo do sujo e do corrupto e forçar a diminuição do Estado em favor da expansão do mercado, o verdadeiro conductor, creem eles, dos destinos do país. Pertence à esta estratégia difundir o ódio ao pobre, ao negro e aos opositores deste  projeto entreguista.

Pois este é o projeto atual das elites do atraso (no dizer de Jessé Souza). Não pensam num projeto de nação, preferem uma incorporação, mesmo subalterna, ao projeto imperial. Aceitam, sem maiores reticências, a sua recolonização para serem meros esportadores de commodities para os países centrais.

Argumentam: para que termos uma indústria própria e um caminho próprio para o desenvolvimento, se tudo já está construído e montado pelas forças que dominam o mundo? Para que reinventar a roda? Esquecem que sem um projeto nacional com sua indústria própria e sua forma de realizar o desenvolvimento social se confere dignidade, autonomia e grandeza ao país. Ademais, ele não apenas copia, senão que cria através de nossos centros de pesquisa que, em algumas áreas, são pioneiros no mundo. Por isso há estudantes europeus e norte-americanos que vêm estudar em nossos centros acadêmicos.

O capital não tem pátria, apenas interesses no Brasil e em qualquer parte do mundo. Estas elites do atraso colocam-se decididamente do lado do Império e de seus interesses globais.

Atrás do vergonhoso desmonte dos avanços sociais com o propósito de transferir a riqueza da nação e dos pobres para os já super-ricos, estão estas vorazes elites do atraso. Estão reconduzindo o Brasil às condições do século XIX até com trabalho semelhante ao escravo.

Bem intuíu, pesaroso, Celso Furtado no entardecer de sua vida, que as forças contrárias à construção do Brasil como nação forte, vigorosa e ecumênica, poderiam triunfar e destarte interromper o nosso processo de refundação do Brasil. Basta ler seus dois livros: Brasil: a construção interrompida (1993) e o outro O longo amanhecer (1999).

Nas próximas eleições devemos derrotar democraticamente estas elites do atraso, porque querem implacavelmente acabar de desmontar o Brasil social, pois não mostram nenhum interesse pelo país e pelo destino do povo, apenas na medida em que cria oportunidades de negócios.

Se por nosso infelicidade, triunfarem, poderão levar consigo outros países latino-americanos para o mesmo caminho fatal. Teríamos sociedades altamente controladas, ricas por um lado e paupérrimas por outro, tremendo com medo da violência que fatalmente surgeriria como está efetivamente surgindo com a polícia militar fazendo a obra repressiva dos militares no tempo da ditadura civil-militar de 1964.

Então, seríamos ainda positivamente cordiais? Que a lucidez do povo nos livre deste desastre.

Leonardo Boff é articulista do JB on line e escreveu: Brasil: concluir a refundação ou prolongar a dependência? a sair em breve pela Vozes de Petrópolis.

domingo, 29 de outubro de 2017

Jesus hoje

Hoje, muitos louvam Jesus e lhes dão graças,  mas se ele aqui voltasse, não no esplendor de sua glória, mas como um simples filho de carpinteiro curando os doentes e defendendo os injustiçados, ia ser trucidado novamente,  pelos homens de "BEM". E ainda iam dizer que ele tinha sido eliminado porque não tinha autorização do CRM nem da OAB para atuar nessas áreas.

sábado, 28 de outubro de 2017

Dia do Servidor público

Diante da falta de caráter de quem está no poder,  pergunto.
O que podemos comemorar no dia de hoje?
A desordem assola o país e não é culpa do servidor público que ganha um salário que na maioria das vezes não dá pra suprir as necessidades primárias de sua família. Carrega a máquina pública nas costas e ainda é taxado de preguiçoso e outros adjetivos que é melhor nem falar...o que comemorar? Só se for as leis pra escravizar ainda mais essa classe de trabalhadores.